Pequenas, mas forte e poderosas. O ataque de formigas cortadeiras, como as saúvas e quenquéns, podem devastar áreas inteiras de restauração em poucos dias.
Elas cortam folhas e galhos muitas vezes maiores que elas mesmas, e levam para dentro do formigueiro. Ah, e como muita gente pensa, essas folhas não são para comer, mas sim para cultivar um fungo que é o verdadeiro alimento da colônia.
O problema.
A desfolha impede o desenvolvimento e pode causar a morte das plantas. Os danos são tão severos que costuma ser necessário o replantio, elevando os custos e atrasando a recuperação.
O controle começa antes mesmo do plantio.
Para evitar prejuízos, o ideal é mapear e eliminar os formigueiros antes mesmo do preparo de solo. Após o plantio, o monitoramento deve ser contínuo e, se necessário, deve ser escolhida a melhor forma de combate.
Métodos de controle
Alguns métodos são mais comuns, como o uso de iscas formicidas ou o controle mecânico. Contudo, o controle químico (formicida) vem sendo reavaliado devido aos impactos ambientais. Assim, algumas alterativas vêm sendo estudadas por universidades e empresas do setor florestal:
- Iscas biodegradáveis com extratos naturais (alho, andiroba e neem);
 - Introdução de fungos que atacam o formigueiro (Beauveria bassiana);
 - Plantio de espécies repelentes ou tóxicas, como o gergelim preto, nas bordas da área.
 
 Como identificar o ataque?
Folhas cortadas em meia-lua, trilhas no solo e mudas sem folhas ao amanhecer são sinais típicos. Em áreas extensas, o combate exige agilidade, pois em uma noite, os danos podem ser grandes.
Mas elas não são só vilãs!
Essas formigas também trazem benefícios para o solo: favorecem sua aeração, a infiltração de água, e o acúmulo de matéria orgânica. Por isso, são conhecidas como “engenheiras do ecossistema”.
O caminho está no equilíbrio: métodos integrados, que protejam efetivamente as mudas sem comprometer a biodiversidade.
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