O Pará tem papel estratégico no cumprimento das metas nacionais de restauração, com o desafio de recuperar 5,65 milhões de hectares.
O estudo elaborado pela STCP, em contrato com o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO) e a Secretaria de Meio Ambiente, Clima e Sustentabilidade do Estado (SEMAS-PA), revelou gargalos estruturais e institucionais na oferta de mudas frente ao enorme potencial do Estado para implantação de projetos de restauração florestal, recuperação de áreas degradadas e iniciativas de carbono.
Para enfrentar esse desafio, a STCP, em conjunto com a SEMAS-PA e o FUNBIO, desenvolveu um Modelo de Negócio para gestão de viveiros públicos, em articulação com o setor privado e organizações da sociedade civil. O modelo propõe arranjos institucionais robustos, juridicamente seguros e economicamente sustentáveis, voltados a:
- Ampliar a produção de mudas em larga escala;
 - Garantir qualidade técnica e logística de distribuição;
 - Promover governança clara, com definição de papéis entre financiadores, gestores e conselhos deliberativos;
 - Estruturar projetos-piloto em territórios estratégicos.
 
Esse trabalho foi apresentado na última quinta-feira 19/09 ao Secretário Raul Protázio Romão e à sua equipe, e marca um passo importante para a construção de soluções estruturantes de longo prazo, reforçando a importância da inovação em modelos de parceria para transformar viveiros em plataformas estratégicas de restauração e desenvolvimento territorial sustentável.
Com a COP 30 em Belém, em 2025, iniciativas como essa ganham ainda mais relevância: além de fortalecer a posição do Brasil nas negociações climáticas, consolidam o protagonismo do Pará na construção de soluções práticas para a conservação da biodiversidade, o cumprimento das metas do Acordo de Paris e a geração de benefícios socioeconômicos locais.
A STCP tem orgulho de contribuir tecnicamente com o Estado do Pará na construção de soluções que unem conservação ambiental, fortalecimento da sociobiodiversidade e geração de trabalho qualificado.