COP30 no Brasil e a restauração como solução climática
Na próxima semana, o Brasil sediará a COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima) em Belém, capital do Pará.
A Conferência das Partes (COP) reúne anualmente líderes mundiais, cientistas e representes da sociedade para debater ações de combate às mudanças climáticas. Sua realização na Amazônia brasileira, a maior floresta tropical do mundo e um dos biomas mais importantes para o equilíbrio climático global, é um marco histórico.
Um encontro decisivo pelo futuro do planeta
Nesta edição, serão discutidos temas como a redução das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), o financiamento climático para países em desenvolvimento e a adaptação às mudanças percebidas no clima.
Um dos grandes objetivos das negociações da COP30 é manter viva a meta estabelecida no Acordo de Paris, que busca limitar o aumento da temperatura global em 1,5°C acima dos níveis pré-industriais. Ultrapassar esse limite pode resultar em impactos cada vez mais severos, como secas extremas, perda de biodiversidade e crises alimentares e hídricas.
As metas climáticas do Brasil
O Brasil chega à COP30 com compromissos ambiciosos para contribuir com esse esforço global. Entre eles, destacam-se:
- Reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 59% a 67% até 2035, em relação aos níveis de 2005;
- Zerar o desmatamento ilegal até 2030;
- Restaurar 12 milhões de hectares de vegetação nativa até 2030, recuperando ecossistemas degradados.
A restauração como estratégia
Os projetos de restauração ambiental são uma das estratégias mais eficazes para combater as mudanças climáticas. Quando um ecossistema degradado é reflorestado, essas novas árvores capturam e armazenam grandes quantidades de dióxido de carbono (CO₂).
As florestas funcionam como sumidouros de carbono, reduzindo a concentração de GEE na atmosfera, mitigando o aquecimento do planeta e auxiliando no cumprimento das metas estabelecidas. Além disso, áreas restauradas contribuem para:
- Regular o ciclo da hidrológico e reduzir a erosão do solo;
- Conservar a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos;
- Promover o desenvolvimento sustentável e gerar renda para comunidades locais.
A STCP tem atuação consolidada em projetos que dialogam diretamente com os compromissos assumidos pelo Brasil. Com o planejamento, execução e monitoramento de projetos de restauração em diversos biomas, a empresa recompõe ativamente a vegetação nativa brasileira e contribui para o futuro climático. Cada hectare restaurado representa uma vitória para o clima, para a natureza e para as pessoas.
À medida que nos aproximamos da COP30, o Brasil tem a chance de mostrar ao mundo que é possível unir crescimento, conservação e compromisso.
Restaurar o que foi degradado é mais que uma meta, é um convite para reconstruir o futuro.