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Entre os dias 11 e 12 de agosto a STCP realizou a Oficina de Planejamento Participativo, etapa importante para a elaboração do Plano de Manejo Espeleológico do Parque Estadual de Terra Ronca – PETeR, nos municípios de Guarani de Goiás e São Domingos em Goiás. Participaram da reunião membros do Conselho Consultivo do Parque, condutores locais e a comunidade em geral, que analisaram e discutiram proposições ao planejamento da UC e de fundamental importância para a conservação e proteção das cavidades naturais subterrâneas* existentes no PETeR. O projeto contratado pela Secretaria Estadual do meio Ambiente – SEMAD promove o atendimento de uma série de quesitos legais relacionados às atividades turísticas, religiosas ou culturais que utilizem o ambiente constituído pelo Patrimônio Espeleológico. O plano de manejo espeleológico é o documento técnico que contem os fundamentos e objetivos gerais da UC que norteiam o seu zoneamento e as normas para o uso adequado da área, o manejo dos recursos naturais e estruturas físicas necessárias à gestão da cavidade natural subterrânea. A oficina é mais um passo para a construção participativa dos instrumentos de gestão do PETeR. Já no dia 13 de agosto, a STCP realizou a Oficina de Planejamento Participativo para o Plano de Uso Público (PUP) do PETeR, momento fundamental para a construção e validação participativa de componentes centrais do PUP. Foi apresentado o contexto geral de uso público da UC e o diagnóstico desenvolvido, informações que serão detalhadas e aprimoradas a partir do conhecimento e da experiência dos participantes presentes na oficina. Algumas questões foram levadas ao público participante, que tiveram a oportunidade de contribuir com suas percepções: Qual a significância do PETeR, ou seja: por que o PETeR é um lugar tão especial?As vocações turísticas do PETeR, ou seja: quais as principais experiências (sentimentos, sensações, atividades…) que as pessoas envolvidas com o turismo no PETeR consideram inesquecíveis?Quais as prioridades para a melhoria do uso público no PETeR? A oficina foi uma etapa importante que originou subsídios que contribuirão com o Plano de Uso Público do Parque. *Cavidade natural subterrânea: conhecido como caverna, gruta, lapa, toca, abismo, furna e buraco. Inclui o ambiente onde está inserido, o conteúdo mineral e hídrico, as comunidades bióticas ali encontradas e o corpo rochoso onde as mesmas se inserem, desde que a sua formação tenha sido por processos naturais.

A STCP realizou na semana de 9 a 13 de agosto verificações de campo para os Planos de Manejo do Parque Estadual de Terra Ronca – PETeR e da Área de Proteção Ambiental da Serra Geral de Goiás – APA Serra Geral, na região de Guarani de Goiás e São Domingos de Goiás. Durante os levantamentos, foram identificados diferentes aspectos como, por exemplo, o uso e ocupação de solo e as pressões incidentes nas áreas a serem considerados no planejamento das duas Unidades de Conservação. Os planos são elaborados a partir das premissas do novo Roteiro Metodológico do ICMBio, tendo como principal objetivo a estruturação e proposição de programas e ações para a conservação local e dinamização da economia da região. O PETeR abriga um dos mais importantes conjuntos espeleológicos da América do Sul. Existem na área, cavernas, grutas e dolinas, além de uma riqueza da fauna e flora exclusivas desse ambiente, assim como espécies do Cerrado ameaçadas de extinção. Possui outras belezas cênicas como cascatas, cachoeiras e rios de águas cristalinas.

Nos dias 19 e 20 de agosto a STCP realizou a apresentação dos Planos de Manejo das Unidades de Conservação Estaduais de Sergipe desenvolvidos para Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade (SEDURBS) por meio da Superintendência Especial de Recursos Hídricos e Meio Ambiente (SERHMA) gestora das Unidades de Conservação (UC) do estado. Parque Estadual Marituba (PEM)Área de Proteção Ambiental (APA) do Litoral SulÁrea de Proteção Ambiental (APA) Morro do UrubuÁrea de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) Mata do Cipó Participaram das reuniões membros dos Conselhos Consultivos dos municípios abrangidos pelas UC, representantes das comunidades locais, assim como da CELSE – Centrais Elétricas de Sergipe S.A, empresa responsável pelo financiamento do projeto com recursos de compensação ambiental. O objetivo das reuniões foi apresentar o zoneamento e planejamento das Unidades de Conservação e receber contribuições para fase final do trabalho.

O 1º Congresso Brasileiro de Crocodilianos que aconteceu neste último fim de semana, contou com o lançamento da publicação “Tratado de Crocodilianos do Brasil”, que sintetiza o conhecimento acumulado dos jacarés do país. Sérgio Augusto Abrahão Morato, consultor da STCP, é autor do capítulo sobre a distribuição do jacaré-de-papo-amarelo na região Sul brasileiro, em conjunto com pesquisadores de outras instituições. O trabalho apresentado no evento foi muito elogiado pelos congressistas. Além do capítulo em questão, ao longo do livro existem diversas citações de outros trabalhos já publicados pela STCP, em especial nos monitoramentos conduzidos na Floresta Nacional (Flona) de Saracá-Taquera, situada no noroeste do estado do Pará. A publicação é pioneira por apresentar aspectos fundamentais, históricos, assim como estudos mais atualizados com populações de espécies de jacarés do Brasil. Está estruturada em seções temáticas que apresentam 24 capítulos científicos originais. Clique aqui para conferir o livro!

A STCP executará projeto de engenharia da nova Rua da Cidadania da Cidade Industrial de Curitiba, Paraná. Desenhada pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba – IPPUC o projeto é inovador, com foco no reaproveitamento energético e geração de energia limpa. A ser instalada na Vila Nossa Senhora da Luz, o conjunto habitacional mais antigo de Curitiba, a nova Rua da Cidadania terá a captação de energia solar, por placas fotovoltaicas, e também reservatório para o reuso da água da chuva. Serão 14,5 mil metros quadrados de área construída, dos quais 8,8 mil m² da ala de atendimento da rua, mais subsolo com 5,7 mil m² para estacionamento e serviços gerais. A ordem de serviço para execução do projeto foi assinada na sexta-feira (13/08) e a STCP terá prazo de 210 dias para a conclusão do projeto. Confira a matéria completa aqui.

Joésio Siqueira, vice-presidente da STCP, palestrou no Wood Forest Experts – WFE, programa de imersão no mercado florestal e na indústria da madeira. A jornada online conta com seis encontros semanais e a participação de 30 experts e formadores de opinião. O painel de hoje ‘Oferta e Demanda | Visão dos Consultores’ abordou as projeções mercadológicas e o comportamento do mercado nacional nas diferentes regiões do país, com a presença das principais consultorias que atuam no mercado brasileiro. Joésio compartilhou sua experiência no tema ‘Oferta e demanda de matéria-prima nas regiões nordeste e norte’. Revelou no painel os principais destaques do setor Florestal nessas regiões e demonstrou as principais cadeias produtivas da bioeconomia da Amazônia incluindo produtos florestais madeireiros, não-madeireiros, serviços e outros temas de importância como ecoturismo, carbono, entre outros. “A alavancagem de bionegócios na Amazônia requer orientar/adaptar a estrutura produtiva atual, estimulando a organização das cadeias produtivas através de políticas públicas inovadoras e eficientes (‘lições aprendidas’) e o estabelecimento de parcerias entre os setores público-privado, em torno de políticas adequadas de uso racional e sustentável dos recursos (capital natural, econômico e social)”, comenta Joésio. Na demanda da madeira, Joésio aponta os principais players do setor florestal nas regiões Norte e Nordeste e cita o ‘desbalanço’ nesses mercados que apresentam uma tendência de queda na oferta, com uma demanda latente. Por sua vez, afirma Joésio, “possuem um grande potencial que pode ser alavancado por meio da oferta de madeira e desenvolvimento do mercado consumidor”. Joésio finaliza contextualizando as oportunidades e desafios mercadológicos no país e nas regiões em destaque por conta, principalmente, da queda de cerca de 50% na quantidade extraída de madeira em tora, que representou apenas em 2019 uma redução na receita de 26%… “Como buscar um equilíbrio de mercado que permita a prática de preços justos, com segurança jurídica e que remunere o produtor (pequeno e médio em especial) permitindo um retorno adequado, e que contemple de forma efetiva, a mobilização e o uso da terra na sua composição de custos”. Para tanto, enfatizou, que este é o momento do Setor Florestal realizar seu RETROFIT nas áreas de silvicultura, indústria, mercado, marco regulatório e na sua representatividade como forma de melhorar o desempenho do Setor como um todo.

Ivan Tomaselli, presidente da STCP, participou hoje, 12/08, do IV Encontro Regional de Silvicultura organizado pela Epagri – Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina com apoio da Secretaria de Estado da Agricultura e Meio Ambiente/Unidade de Desenvolvimento Rural (UDR) e Sindicato de Indústrias de Serrarias. Durante o encontro, destinado para agricultores, técnicos e empreendedores, Ivan abordou sobre o ‘Plantio de Eucalyptus para Melhorar a Renda de Propriedades Rurais’. Contextualizou a experiência de 40 anos da STCP com fomento florestal em vários estados do país e promoção de plantios de pequenos proprietários e integração com grandes proprietários. Sobre o Eucalyptus, Ivan comenta que é uma das plantações mais usadas no mundo. Destaca a importância da espécie, que é muito flexível e elástica por ser resistente e adaptável, além de receber grandes desenvolvimentos silviculturais, de manejo e  avanço na tecnologia do uso da madeira. Segundo Ivan, na propriedade rural o plantio de Eucalyptus pode ser adotado como principal opção de uso da terra, ou uma opção para uso de terras marginais visando mitigação de riscos, complementação de renda e melhoria das condições ambientais na propriedade. Para maximização dos resultados, Ivan reforça que se deve planejar e adotar a melhor solução técnica, econômica e ambiental, e buscar apoio externo se não tiver o conhecimento técnico necessário. Isso é fundamental para o sucesso. Ivan finaliza com a seguinte recomendação “Invista em floresta plantada para melhorar a renda de sua propriedade e reduzir os riscos. Certamente há espaço disponível na sua propriedade. E lembre-se de adotar a melhor solução técnica, econômica e ambiental para maximizar os resultados.”.

Joésio Siqueira, vice-presidente da STCP, participa do programa Wood Forest Experts – WFE de imersão no mercado florestal e na indústria da madeira. A jornada online conta com seis encontros semanais e a participação de 30 experts e formadores de opinião. Joésio debaterá no Painel de Oferta e Demanda – Visão dos Consultores que irá acontecer no dia 13 de agosto, das 9h às 11h30 e conta com a presença  das principais consultorias que atuam no mercado brasileiro. O encontro vai abordar as projeções mercadológicas e o comportamento do mercado nacional nas diferentes regiões do país. Confira a programação completa: https://bit.ly/3A4zA5w

Neste mês de julho, a STCP iniciou um novo projeto na área de meio ambiente em dois parques no estado de Goiás. O objetivo do projeto é a realização do Plano de Manejo e Plano de Uso Público dos Parques Estaduais Altamiro de Moura Pacheco (PEAMP) e João Leite (PEJoL). Localizados próximos à Goiânia, os dois parques somam uma área contínua de 4.964 hectares, ocupada principalmente por Florestas Estacionais Semideciduais e Matas de Galeria, que formam corredores ao longo dos rios e áreas úmidas – ecossistemas florestais que estão entre os mais devastados do mundo. O time de meio ambiente da STCP realizou reconhecimento de campo e reuniões com a gestão dos parques e com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – SEMAD Goiás. Nos trabalhos em campo foram levantados os atributos, atrativos e infraestrutura dos parques visando caracterizar e detalhar as singularidades locais e regionais, para gerar subsídios ao aprimoramento da gestão das unidades de conservação. Estas atividades dão início à revisão do Plano de Manejo e construção do Plano de Uso Público do PEAMP e do PEJoL, estabelecidos no projeto. SOBRE OS PARQUES O principal objetivo do PEAMP é a proteção do maior remanescente de Mata Seca da região central do estado de Goiás. O parque também possui sítios arqueológicos que abrigam vestígios da presença de povos indígenas que viveram na região entre 15 e 5 séculos atrás. O PEAMP ainda protege os recursos hídricos da região, como o rio João Leite, um dos principais mananciais de abastecimento de água para a cidade de Goiânia. O PEJoL tem como objetivo preservar a qualidade das águas do reservatório João Leite, utilizado para captação e abastecimento público de Goiânia e região Metropolitana. Além disso, protege a flora e a fauna, as belezas cênicas e controla o uso e a ocupação do solo às margens da barragem, conciliando a preservação com a utilização para fins científicos e educação ambiental.

Na coluna deste mês da revista Referência Florestal, o presidente da STCP, Ivan Tomaselli, comenta sobre o futuro da madeira, o crescimento dos plantios de eucalipto e a expansão da indústria de celulose.  Clique aqui para ler a matéria na íntegra. #engenhariaflorestal #madeira #indústria