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Cuidar da Floresta é Cuidar de Quem Vive Dela: Um Compromisso com as Reservas Extrativistas da Amazônia Meridional.

Em pleno coração da Amazônia Meridional, um conjunto de 15 Reservas Extrativistas (RESEX) estaduais localizadas nos municípios de Machadinho D’Oeste e Vale do Anari, em Rondônia, abriga cerca de 70 famílias que vivem da floresta e com a floresta. Nessas áreas, o modo de vida tradicional convive com o desafio permanente de conservar a natureza e garantir o sustento das comunidades.

Com aproximadamente 65 mil hectares de florestas protegidas, essas unidades de conservação de uso sustentável são fundamentais para preservar a biodiversidade, contribuir para a combate ao desmatamento e fortalecer práticas sustentáveis de uso dos recursos naturais – especialmente o extrativismo vegetal e o manejo florestal madeireiro de baixo impacto, implantado em reservas como Angelim, Aquariquara, Castanheira, Itaúba e Jatobá.

Mas conservar a floresta e garantir qualidade de vida para quem nela habita exige planejamento, gestão eficaz e escuta ativa das comunidades locais. O trabalho faz parte do projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia, com apoio do GEF (Fundo Global para o Meio Ambiente), coordenação do Ministério do Meio Ambiente/Secretaria da Amazônia e Serviços Ambientais (MMA/SAS), execução da Conservação Internacional-Brasil e apoio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental de Rondônia (SEDAM/RO), e está sendo desenvolvido pela Divisão de Meio Ambiente da STCP Engenharia de Projetos Ltda.

Cada Plano de Manejo é mais do que um instrumento técnico – é um pacto coletivo entre comunidades, poder público e organizações parceiras para garantir que as futuras gerações possam continuar a viver da floresta sem destruí-la. Trata-se de uma ferramenta viva, construída com base no conhecimento tradicional e na ciência, que orienta o uso sustentável do território, fortalece a governança local e valoriza o protagonismo das populações extrativistas.

Investir nesse processo é apostar em um modelo de desenvolvimento que respeita a natureza e reconhece o papel essencial das comunidades tradicionais como guardiãs da floresta.

Porque proteger a Amazônia é, antes de tudo, proteger as pessoas que a mantêm de pé.

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