Com sensores instalados em satélites, aviões e drones, o Sensoriamento Remoto permite monitorar áreas de difícil acesso com alta precisão e frequência. Uma ferramenta poderosa para gerar imagens e dados atualizados que apoiam decisões mais inteligentes em diversas áreas.
Na gestão ambiental, ele possibilita a avaliação de áreas degradadas e o monitoramento de reflorestamentos. Já no planejamento urbano, viabiliza estudos sobre a vegetação das cidades e o controle da expansão urbana sobre áreas verdes.
Na agricultura de precisão, oferece ganhos concretos com o monitoramento da produtividade, além da detecção de pragas, doenças e estresse hídrico nas lavouras. E quando o tema é mudança climática, atua no rastreamento do sequestro de carbono e na análise dos impactos ambientais.
Uma das aplicações mais relevantes do sensoriamento remoto é o uso de índices de vegetação, que permitem avaliar características da cobertura vegetal, como vigor, densidade e saúde da vegetação. São relações matemáticas que combinam diferentes bandas espectrais, geralmente as bandas do vermelho (RED) e do infravermelho próximo (NIR), para quantificar aspectos da vegetação.
Principais Índices de Vegetação:
- NDVI (Normalized Difference Vegetation Index)
- Um dos mais adequados para rastrear a dinâmica de desenvolvimento de culturas, pois medem a biomassa fotossinteticamente ativa nas plantas. Muito usado em monitoramento de áreas agrícolas, detecção de desmatamento e análise de seca e mudanças sazonais.
- EVI (Enhanced Vegetation Index)
- Mais preciso que o NDVI em áreas com vegetação densa com grandes quantidades de clorofila (como florestas tropicais) e preferencialmente com efeitos topográficos mínimos (regiões não montanhosas).
- SAVI (Soil Adjusted Vegetation Index)
- Ideal para áreas com cobertura vegetal esparsa, culturas jovens e regiões áridas, onde o solo exposto influencia na resposta espectral.
Muito mais do que imagens: o Sensoriamento Remoto entrega dados estratégicos que impulsionam resultados, sustentabilidade e inovação.