A STCP foi a empresa selecionada para executar o Monitoramento Ecossistêmico no âmbito do Projeto Conexão Mata Atlântica (“Recuperação de Serviços de Clima e Biodiversidade no Corredor Sudeste da Mata Atlântica Brasileira), financiado pelo Global Environment Facility – GEF, por meio do Banco Interamericano do Desenvolvimento – BID e que tem como órgão gestor a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos – Finatec, com ações coordenadas pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações – MCTI.
O Monitoramento Ecossistêmico, conduzido pela STCP, teve como objetivo a prestação de serviços técnicos especializados de coleta, sistematização, análise de dados, customização de metodologias e produção de relatórios técnicos sobre serviços ambientais e ecossistêmicos relacionados à biodiversidade, sequestro de carbono, conservação de solo e água prestados por produtores rurais e unidades de conservação na bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul, conforme especificações constantes no Edital de SELEÇÃO PÚBLICA Nº 024/2020 da Finatec.
Durante o período de um ano foi realizado o monitoramento de quatro áreas temáticas: biodiversidade (fauna e flora), carbono, solos e água. A partir de unidades amostrais instaladas em diferentes usos do solo nos estados de SP, RJ e MG, foram quantificados os serviços ecossistêmicos fornecidos em áreas de recuperação ou preservadas para avaliar e monitorar programas de pagamentos por serviços ambientais. Dentre os tipos de usos de solo disponíveis na região, destacam-se as pastagens manejadas, sistemas agroflorestais e florestas em diferentes estágios de sucessão.
O monitoramento permitiu quantificar os diferentes serviços ecossistêmicos produzidos, no qual as áreas de florestas apresentaram os melhores resultados. Também foi possível mapear os padrões de biodiversidade e ocorrência de espécies-alvo, serviços ecossistêmicos de solo e água e estoques de carbono na região, além de projetar diferentes cenários que as ações do projeto podem atingir. A recuperação sucessional e ampliação de áreas florestais na bacia são indispensáveis para a melhoria de serviços de clima e biodiversidade no corredor sudeste da Mata Atlântica, enquanto que o manejo de pastagens e a associação com sistemas agroflorestais permitem avanços ambientais significativos.
