STCP

JOÉSIO SIQUEIRA PARTICIPOU DE DEBATE SOBRE O FUTURO DA INDÚSTRIA FLORESTAL NA FIRJAN

No último dia 15, Joésio Siqueira, Vice-Presidente da STCP, participou do debate promovido pela Firjan, com o tema ‘O Futuro da Indústria Florestal no Rio de Janeiro’, em parceria com Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IVIG/Coppe–UFRJ), que reuniu autoridades estaduais, especialistas em sustentabilidade e empresários, no Centro de Convenções da federação.

Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente da Firjan, destacou a importância da silvicultura econômica para diminuir a pressão sobre a vegetação nativa, recuperar áreas degradadas e gerar emprego e renda, além de aumentar a arrecadação do estado. A indústria de base florestal no Rio de Janeiro consta na Agenda Propostas Firjan para um Brasil 4.0 — Esfera estadual, que vem sendo analisada pelo governo do estado. Eduardo enfatizou a excelente perspectiva para atrair investidores, novas indústrias e desenvolvedores do setor florestal, a partir da mudança da realidade do setor no estado, que hoje importa quase 90% da madeira consumida no Rio de Janeiro. No evento, foi lançado o “Estudo do Potencial Energético e de remoção de CO2 das florestas plantadas nos Distritos Florestais”, elaborado pelo IVIG/Coppe–UFRJ e parceiros.

De acordo com Paulo Hartung, ex-governador do Espirito Santo e atual Presidente da Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ), o Rio de Janeiro poderá compensar seu “atraso” na indústria florestal, preservando e recuperando matas nativas. “Existe um grande interesse estrangeiro em investir onde está a maior floresta tropical do mundo, a maior biodiversidade do planeta, a maior reserva de água doce da Terra, além de sol e vento constantes. Há muitas oportunidades que a emergência climática faz surgir para o Brasil e para o Rio”, ressaltou.

Thiago Pampolha, vice-governador e secretário estadual do Ambiente e Sustentabilidade, firmou o compromisso de transformar o Rio em um exemplo de desenvolvimento sustentável, preservando e recuperando áreas verdes. “Nossa meta é promover a adequação ambiental das propriedades rurais, por meio de parcerias e uma gestão descentralizada”, disse.

Já o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços, Vinícius Farah, elogiou o empenho da Firjan em temas relevantes para a economia do estado como o potencial energético da silvicultura. “A silvicultura pode virar um dos mais importantes produtos em geração de emprego e renda no Rio de Janeiro”, pontuou. De acordo com o secretário, as áreas destinadas aos distritos florestais no Estado do Rio de Janeiro totalizam 631 mil hectares, o suficiente para iniciar a implementação da indústria florestal no território fluminense.

Joésio Siqueira participou do debate sobre o cenário atual e perspectivas para o setor florestal que contou com a participação de Mário Cardoso, Gerente de Recursos Naturais da CNI e moderação de Andrea Lopes, Especialista em Sustentabilidade da Firjan. Em sua apresentação, destacou a situação atual do Setor Florestal, tendências e perspectivas em especial o crescimento do agronegócio e a busca do setor por madeira de áreas reflorestadas, dada sua capacidade em absorver custos mais altos da biomassa, e mais, demonstrou a importância dos plano de desenvolvimento florestal em nível estadual, como ferramenta estratégica de estímulo ao desenvolvimento do setor, atração de investimentos, ligação com diversos elos da cadeia produtiva, análise e definição de potencialidades do Estado, desenvolvimento de novos mercados e negócios, e ainda fomentar o plantio de florestas e propiciar o aumento da oferta de matéria-prima industrial. Dentre outros instrumentos importantes de um Plano estruturado destacou a investimentos para melhorias de infraestrutura e logística; geração de empregos diretos, indiretos e efeito-renda; recuperação de florestas naturais, valorização os serviços ambientais e a importante interação entre diversos stakeholders.

Tal afirmação teve como base os sete Planos de Desenvolvimento Florestal e Diagnósticos desenvolvidos pela STCP para os estados do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Rondônia, Piauí e Pernambuco. Dado o sucesso da primeira versão do Plano o estado do Mato Grosso do Sul já teve sua segunda versão publicada com as estratégias e ações necessárias para a expansão da base florestal plantada, ganhos de produtividades e diversificação/uso múltiplo dos produtos oriundos das florestas.

Também participaram do evento Marcos Freitas, diretor do IVIG/Coppe –UFRJ; Antônio Carlos Vilela, presidente do Conselho de Energia Elétrica da Firjan; Sérgio Ramalho, vice-presidente do Conselho de Agronegócios, Alimentos e Bebidas da Firjan; além de Ricardo Guadagnin e Sérgio Kunio Yamagata, respectivamente, presidente e vice-presidente da Firjan Leste Fluminense. 

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