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OPINIÃO STCP | O SETOR FLORESTAL BRASILEIRO E A ECONOMIA DO BEM COMUM – 1ª ABORDAGEM

Centenas de artigos têm mostrado o potencial do Setor Florestal Brasileiro na geração de bens e benefícios à sociedade. No entanto, isso representa, efetivamente, a verdade desse Setor produtivo em nível nacional? Existe um adequado desenvolvimento que considere valores da economia do bem comum, tais como, dignidade, solidariedade, sustentabilidade, justiça social e democracia? Resposta difícil e complicada a todos que atuam no Setor Florestal.

Senão vejamos, para que possamos considerar o atendimento dos valores citados torna-se fundamental que, i) exista um nível de confiança a todo momento entre todos os atores do segmento; ii) que o nível de cooperação seja claro e preciso em toda a cadeia de produção; iii) que o apreço possa, a qualquer momento, ser diagnosticado como presente; iv) que exista, sem qualquer dúvida, democracia em todas as atividades relacionadas com a cadeia produtiva; e, vi) que a solidariedade seja o elemento incontestável nas relações entre os atores e efetive a geração de bens e benefícios a todos.

A análise econômica do subsegmento de florestas plantadas no Brasil, mostra que existe uma excelente performance, e isso tem permitido um avanço significativo nos investimentos nessa atividade em diversos Estados do país. Enquanto isso, no segmento de florestas nativas, o resultado alcançado não é mesmo, inclusive apresentando situações de respostas negativas e, em alguns casos, até mesmo de importantes contestações ambientais, o que contribui para uma visão geral não apropriada das atividades nesse subsegmento.

Assim, é possível que exista, em ambos os subsegmentos do Setor Florestal Brasileiro, confiança, cooperação, apreço, democracia e solidariedade? Essas respostas estarão na próxima abordagem.

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